EPIs que não podem faltar em uma siderúrgica

Compartilhe esta publicação:

A indústria siderúrgica é fundamental para a movimentação econômica de todo o mercado. Responsável pela produção de ferro e aço, fornece insumos essenciais para a indústria de transformação, especialmente de veículos e máquinas, além da construção civil.

O Brasil possui hoje o maior parque industrial da América do Sul e é o 9º maior produtor de aço bruto no mundo, exportando para mais de 100 países.

A siderurgia gera empregos, receitas de exportação, receitas fiscais e inovações. Como indústria básica, depende da força de trabalho de milhares de colaboradores, cuja produtividade está diretamente ligada às questões de segurança do trabalho.

Forneiro exposto à projeção de metais, trabalhando protegido com o uso de EPIs.

Além dos riscos normalmente presentes em grandes indústrias, os funcionários das empresas siderúrgicas também são expostos ao calor e à projeção de metais em fusão a temperaturas de até 1.800 graus, substâncias tóxicas ou corrosivas​ transmitidas pelo ar e ruídos nocivos.

Muitos deles executam suas atividades em ambientes onde há altíssima emissão de radiação infravermelha e ultravioleta, que se propaga e eleva a temperatura local.

RISCOS

O Código de Prática sobre Segurança e Saúde na Indústria do Ferro e do Aço da Organização Internacional do Trabalho identifica mais de 27 perigos que contribuem para acidentes e lesões.

Os mais comuns são: quedas em terrenos irregulares ou passagens obstruídas, lesões em maquinários pesados, perda auditiva por falta de proteção adequada, queimaduras ou problemas respiratórios causados por produtos químicos ou toxinas presentes no ar, desidratação ou queimaduras por exposição a altas temperaturas e lesões por esforço pelo levantamento de materiais pesados.

Mas, é contra o elevado calor que o colaborador deve estar mais atento. Para amenizar os riscos provocados por ele, o Departamento de Saúde e Segurança das Empresas deve elaborar o PGRO (Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais). Nele, deverão ser especificadas as Normas Regulamentadoras que estabelecerão os Mapas de Riscos e os parâmetros para a implementação de esquema de segurança para os trabalhadores. 


A NR-15 visa as condições das atividades ou operações que ocorram exposição ocupacional ao calor, considerando apenas fontes de calor artificial ou em ambientes fechados, excluindo os trabalhos em ambientes abertos sem fonte de calor artificial.

De acordo com a NR17, devem ser asseguradas condições de conforto térmico ao trabalhador como: temperatura efetiva entre 20°C a 23°C, velocidade do ar inferior a 0,75 m/s e umidade relativa do ar igual ou superior a 40%, refletindo apenas o conforto térmico, mas não podemos pensar que conforto térmico é igual a sobrecarga térmica, que é avaliada por meio do Índice Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG), prevista na NR15, anexo 3.

A exposição a temperaturas extremas pode gerar uma sobrecarga térmica ao trabalhador, causando exaustão, desidratação, câimbras e edemas. Há ainda o risco de queimaduras pelo contato do metal em fusão e do calor irradiado. A emissão de gases nocivos é outro perigo a que esses trabalhadores estão expostos.

Para amenizar tais riscos, é obrigatório o uso de EPI adequado às condições do ambiente laboral, o uso correto de todos os equipamentos e a substituição imediata quando os mesmos apresentam danos.

EPIS ESPECÍFICOS PARA SIDERURGIA

Entre todos os equipamentos de proteção individual indicados para trabalhadores da indústria siderúrgica, alguns são essenciais para vestimenta segura dos funcionários dos fornos.

  • Balaclava – produzida em tecido retardante à chamas, protege a cabeça contra o calor irradiado e convectivo.
  • Capuz – em tecido retardante à chamas e contra respingos de metais líquidos, para proteção da cabeça.
  • Capuz aluminizado – proteção para a cabeça contra projeções de metais em fusão, calor irradiado, chamas e luminosidade intensa.
  • Capacete – proteção para a cabeça, produzido em celeron termofixado.
  • Protetor facial – proteção para a face e olhos contra projeções de metais em fusão, calor irradiado e luminosidade intensa.
  • Capa aluminizada – proteção para o tronco contra projeções de metais em fusão, calor irradiado e chamas.
  • Camisa –  em tecido retardante à chamas e contra projeção de metais líquidos.
  • Camiseta –  em tecido retardante à chamas.
  • Avental aluminizado – proteção para o tronco contra projeções de metais líquidos, calor irradiado e chamas, podendo ser no modelo barbeiro ou frontal.
  • Blusão aluminizado – proteção para os membros superiores contra projeções de metais em fusão, calor irradiado e chamas.
  • Calça aluminizada – proteção para os membros inferiores contra projeções de metais em fusão, calor irradiado e chamas.
  • Calça –  em tecido retardante à chamas e contra projeção de metais líquidos.
  • Meias –  em tecido retardante à chamas.
  • Perneiras – podendo chegar até o meio da canela e dorso do pé, protege os membros inferiores contra projeções de metais em fusão, calor irradiado e chamas.
  • Luvas – proteção para as mãos contra projeções de metais em fusão, calor irradiado e calor de contato.

A Protenge tem o EPI dimensionado da forma correta, para você trabalhar sempre protegido.

TECNOLOGIA

O departamento de Engenharia e Segurança do Trabalho da Protenge, empresa pioneira em pesquisa e desenvolvimento de EPI contra altas temperaturas, criou produtos especialmente indicados para proteção em atividades na indústria siderúrgica que exigem exposição ao calor extremo, projeções de metais em fusão, calor irradiado e chamas.

A linha PROHeat, por exemplo, conta com EPIs produzidos a partir de tecidos compostos de fibras de aramida e carbono, que apresentam excelente resistência mecânica e térmica. Na parte externa destes tecidos é aplicada uma película aluminizada, uma barreira que proporciona a refletância do calor irradiado. Quando o usuário sai da fonte de calor, ocorre a dissipação dele no EPI.

A linha PROHeat é uma exclusividade Protenge. Proteção efetiva contra riscos térmicos.

Apesar de obrigatórios e essenciais para a redução de riscos, muitos trabalhadores dizem não gostar de usar EPIs, por incomodar ou atrapalhar a execução de suas atividades. Por isso, o profissional de Segurança do Trabalho deve sempre buscar por equipamentos de qualidade, que aliem a segurança ao conforto e à liberdade de movimento dos trabalhadores.

Lembrando que, nacional ou importado, um EPI só pode ser colocado à venda ou utilizado com a indicação do seu Certificado de Aprovação (CA), expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

Saiba mais sobre as NR’s atualizadas:
https://www.getwet.com.br/normas-regulamentadoras-atualizadas-pdf/

Encontre o EPI ideal para você, usando o campo de busca:

Navegue pelas categorias