Equipamento de Proteção Individual (EPI) específico é garantia de proteção facial e visual

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A visão é um dos sentidos mais importantes. Por isso, deve ser muito bem protegida. 

Em ambientes com exposição a riscos térmicos (calor irradiado, projeção de metais e luminosidade intensa), essa proteção precisa ser garantida por equipamentos específicos.

Segundo dados da Sociedade Nacional de Prevenção da Cegueira dos Estados Unidos, a cada 100 acidentes de trabalho, 90 poderiam ter sido evitados se equipamentos de proteção individual específicos tivessem sido usados corretamente. 

No meio laboral ao redor do mundo, em 12% dos acidentes há ocorrência de lesões oculares que, dependendo da gravidade, podem ser temporárias, mas difíceis de tratar ou até irreversíveis.

Por isso é tão importante conhecermos bem os riscos existentes ao executarmos atividades laborais em ambientes expostos a calor, partículas volantes, projeções de objetos pontiagudos, produtos químicos, poeira ou partículas em alta temperatura, respingos de solda e radiação IV/UV provenientes de solda e muflas e similares. 

É pela presença desses fatores que os acidentes acontecem com maior frequência em segmentos de metalurgia, siderurgia, mineração, construção civil, mecânica, marcenaria, cerâmica, indústria química e alimentícia, indústria têxtil e fundições. 

Assim, os riscos presentes nestes ambientes devem ser muito bem calculados para a escolha correta de EPIs que ofereçam proteção efetiva.

Trabalhador, protegido por EPIs Protenge capa aluminizada e protetor facial, observando o caminho do aço líquido em siderúrgica
Na fundição o colaborador está exposto a irradiação, calor convectivo e projeções de metal fundidos.

Prevenção contra risco silencioso

Nos meios laborais, as lesões mais comuns registradas (na face e nos olhos) são úlceras traumáticas, queimaduras, contusões, lacerações e até perfurações do globo ocular. 

Mas, também é importante destacar um risco silencioso que causa outros problemas: os altos níveis de radiação dos raios ultravioleta e infravermelho existentes nestes ambientes. A exposição a eles, sem EPIs específicos, pode provocar danos severos nos olhos. Os problemas causados podem levar anos até que se manifestem em sintomas, muitas vezes sendo tarde demais para um tratamento.

É por isso que os trabalhadores expostos a este tipo de risco devem procurar ajuda médica nos primeiros sinais de baixa da visão, dor, ardor, lacrimejamento, sensibilidade à luz, vermelhidão, secreção ocular ou sensação de corpo estranho nos olhos.

Mesmo sintomas aparentemente corriqueiros devem ser relatados, como vista cansada ou embaçada, dificuldade de leitura, dores de cabeça, vertigens, pressão nos olhos, cegueira noturna ou irritação dos olhos.

Pois, quando não tratados em tempo, estes sintomas podem evoluir para problemas mais sérios como, degeneração das células da retina, queimaduras na córnea, alteração na membrana conjuntiva do olho e até catarata.

O que são raios ultravioleta?

Raios ultravioleta são emissões de raios de luz do sol em altas frequências. Devido ao alto nível de radiação eletromagnética que emitem, são nocivos à nossa saúde, podendo causar problemas sérios de visão e câncer de pele. 

Gráfico mostrando a penetração dos Raios Ultra Violetas na pele sem proteção e com filtro refletindo a radiação.

Cerca de 10% de toda a luz solar que atinge a Terra correspondem a esse tipo de radiação. A camada de ozônio ao redor de nosso planeta é responsável por filtrar estes raios. Mas, com os buracos hoje existentes nela, estamos cada vez mais expostos a este risco.

Raios UVA (a letra “A” é do termo inglês Aging, traduzindo para o português é Envelhecimento) é o mais nocivo, penetra profundamente na pele, causando envelhecimento e câncer de pele, ela incide na pele mesmo em dias de chuva.

Raios UVB (a letra “B” em inglês é Burning, sua tradução para português é Queimadura), responsável pelas vermelhidões, ardência e queimaduras solares. Mais intenso no verão e penetram facilmente na pele.

Como se proteger?

De acordo com a Norma Regulamentadora 6 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), os EPIs de uso obrigatório para a preservação do rosto e, em especial dos olhos, são: máscara de solda, óculos de proteção e protetor facial.

A escolha do equipamento ideal deve levar em consideração o tipo de atividade laboral, os riscos do meio e a qualidade do item. Também é fundamental que o produto tenha o Certificado de Aprovação (CA), laudo emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O CA é a garantia de que o EPI passou por testes em laboratório especializado, apresenta a qualidade necessária, está dentro dos padrões exigidos, cumpre com as funções propostas e tem a durabilidade desejada. 

A escolha pelo protetor facial merece especial atenção, já que hoje há inúmeras opções no mercado, com diferentes especificações e níveis de qualidade. 

A Protenge, por exemplo, conta em sua linha com o Protetor Facial Better II Superior®, que foi desenvolvido especificamente para proteção contra impactos de partículas volantes multidirecionais, irradiação de raios ultravioleta (U6), infravermelho (R4) e luminosidade intensa (L4), em atividades em locais de alta exposição ao calor e a projeção de metais.

O modelo, produzido no Brasil com exclusividade pela Protenge, possui lente em policarbonato composto com formato anatômico, diferencial que permite visão panorâmica com conforto.

Botao CTA apresentando a nova lente de proteção Better II da Protenge

Dicas para manutenção do Protetor Facial 

O uso adequado e a correta manutenção são importantes para garantir a segurança do trabalhador e aumentar a vida útil dos EPIs. No caso dos protetores faciais, basta seguir algumas dicas simples:

Higiene – Antes do uso do protetor facial, o trabalhador deve lavar as mãos com água e sabão neutro. Também deve verificar se ele está devidamente higienizado para utilização. Como o EPI é de uso individual, não deve ser revezado com outras pessoas, evitando assim a transmissão de doenças, como a conjuntivite, por exemplo.

Armazenamento – Os equipamentos devem ser guardados de preferência dentro da embalagem original do produto, sempre higienizados, em locais fora do alcance do sol, secos, com boa ventilação e longe de contaminantes ou de altas temperaturas. 

Vida útil – Quando o EPI estiver danificado sem possibilidade de reparo ou fora das especificações e condições de uso, o produto deverá ser descartado e substituído.

Adequação – É importante utilizar o EPI adequado de acordo com a classificação, necessidade individual e ambiente de trabalho. 

 

Saiba mais:

http://www.iobbauru.com.br

https://vivaoftalmologia.com.br/como-raios-ultravioleta-afetam-a-sua-visao/

https://brasilescola.uol.com.br/oscincosentidos/visao.htm

https://go.protenge.com.br/Protetor-Facial